quarta-feira, 20 de julho de 2011

A VERDADE SOBRE ROMEU E JULIETA

  Não sei se realmente foi escrito por Luis Fernando Veríssimo e nem concordo com todo o texto, mas isso não faz o texto menos interessante! Abraços.
Sabem por que Romeu e Julieta são ícones do amor? São falados e lembrados, atravessaram os séculos incólumes no tempo, se instalando no mundo de hoje como casal modelo de amor eterno?



Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora. Senão provavelmente Romeu estaria hoje com a Manoela e Julieta com o Ricardão.
Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool.

Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu, fumando um cigarro atrás do outro, ligando incessantemente para o celular dele que estava desligado.
Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela especial e depois sumiu por semanas. Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o quanto ficava insuportável na TPM.
Romeu não saia sexta feira a noite para jogar futebol com os amigos e só voltava as 6:00 horas da manhã bêbado e com um sutiã perdido no meio da jaqueta que não era da Julieta).

Julieta não teve filhos, engordou, ficou cheia de estrias e celulite e histérica com muita coisa para fazer.
Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém. Julieta não tinha um ex-namorado em quem ela sempre pensava ficando por horas distantes, deixando Romeu com a pulga atrás da orelha.

Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro. Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento de descontrole bateu na cara do Romeu no meio de um bar lotado.
Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta. Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu.

Romeu nunca foi numa despedida de solteiro com os amigos num prostíbulo.
Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela.
Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só queria sexo e não um relacionamento sério, ela deve ter confundido as coisas. Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança.
Romeu não tinha uma ex-mulher que infernizava a vida da Julieta.

Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça e virou para o lado e dormiu.
Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com uma camisa xadrez horrível de manga curta e um sapato para lá de ultrapassado, deixando-a sem saber onde enfiar a cara de vergonha...
Por essas e por outras que eles morreram se amando...

Romeu e Julieta

Sinopse: Em Verona, na Itália, por volta de 1600, a rivalidade entre os Montecchios e os Capuletos acentua-se e os conflitos estendem-se a parentes e criados, apesar do apelo do príncipe pela paz.Num baile de máscaras na casa dos Capuletos, Romeu Montecchio conhece Julieta Capuleto.A paixão é mútua e instantânea.Ao descobrir que pertencem a familias inimigas, os dois se desesperam.Resolvem casar-se secretamente, com a cumplicidade de frei Lourenço.No entanto, o destino desse amor seria trágico.
 
 
Em Verona existe duas poderosas famílias inimigas. Capuletos e Montecchios, viviam em constantes guerras, do senhor ao menor dos servidores. Casando dessas brigas que prejudicavam a vida dos habitantes da cidade, Escalo, Príncipe de Verona, declara que qualquer atentado a paz seria punido com morte.
Romeu, filho de Montecchio, vive triste e lamentando seu desventurado amor pela jovem Rosalina, decide aconselhar-se com Benvólio, que o aconselha a esquecer esse ingrato amor, e para isto, deveria ir mascarado para o baile dos Capuletos. Romeu assim o faz, ele consegue entrar no baile dos inimigos de sua família, é reconhecido, mas nada é feito contra ele. Lá ele se vê atraído por uma jovem de extrema beleza, e fica sabendo que ela é Julieta, filha de Capuleto, fica desapontado pois agora sua nova paixão é mais impossível que a anterior. Entretanto Julieta se vê atraída pelo jovem, mas fica sabendo que o jovem é inimigo da família, e seu pai jamais permitira que ela se casar-se.
Conseguindo penetrar no Jardim dos Capuletos, Romeu ouve a confissão de Julieta, que impedida de fazê-la pessoalmente ao seu amado, conta as estrelas a sua paixão. Romeu revela sua presença a Julieta, e dominados pela violenta paixão decidem casar-se em segredo.
Frei Lourenço aceita casar os apaixonados porque acredita que aquele enlace, poderia firmar a paz entre as famílias inimigas. De volta da cerimônia, Romeu encontra seus amigos, Benvólio e Mercúrio, eles acabam encontrando Teobaldo, que estava a procura de Romeu para saber porque ele foi ao baile e o desafia, mas Romeu está tão feliz que não aceita a provocação, mas Mercúrio não aceita a passividade de Romeu e aceita o desafio. Romeu e Benvólio tentam apartar a briga, mas Mercúrio acaba morto, despertando a ira de Romeu que acaba matando Teobaldo, assim o Príncipe bane Romeu de Veneza, deixando Julieta completamente desesperada.
Para piorar os pais de Julieta, vêem o desespero da filha, pensam que ela sofre a morte do primo, resolvem casá-la o mais depressa possível com Páris, primo do Príncipe. Desesperada ela procura Frei Lourenço que a aconselha a fingir aceitar o casamento e lhe dá um remédio que depois de tomá-lo pareceria morta. Porem Frei Lourenço escreve uma carta a Romeu relantando seu plano, mas a carta não chega a seu destino, assim Romeu fica sabendo da morte de sua amada por outra fonte, desesperado, resolve arriscar a sua vida para vê-la uma ultima vez.
Compra um veneno e volta para Verona, chegando ao tumulo dos Capuletos, encontra-se com Páris, os dois lutam e Romeu mata Páris. Em seguida entra na sepultura, bebe o veneno e morre diante do corpo de Julieta. Quando acorda ela vê horrorizada, o seu esposo morto, apanha a adaga de Romeu e se mata. Depois Frei Lourenço conta o sacrifício dos jovens amantes por causa do ódio entre as famílias, assim é selada a paz entre as Casas.
 

Tristao e Isolda


Tristão e Isolda



Tristão e Isolda com a poção mágica, por John William Waterhouse (c. 1916).
Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.
O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema.

O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim:
Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.